domingo, 14 de janeiro de 2018

Como suas compras vêm da China até a sua casa e por que elas demoram tanto? Investimentos e cooperação com chineses.


Os Correios estão investindo R$280 milhões para aumentar seus pátios de tratamentos e automatizar o serviço. De acordo com Costa e Silva, o plano é triplicar a capacidade de tratamento automatizado para 2018. No entanto, novamente, são encontradas algumas barreiras, como a falta de padronização das etiquetas. “A maioria vem sem o CEP destinatário, por exemplo, e nossas máquinas não conseguem ler, aí precisamos fazer a separação manualmente. Temos participado de fóruns internacionais discutindo este assunto até de forma bilateral com a China, para que essas encomendas comecem a chegar em um padrão que possa ser lido pelas máquinas, otimizando o tempo”, explica.
Além disso, outro plano dos Correios, que deve ser implementado nos próximos três meses é oferecer aos consumidores a opção de mudar a modalidade de entrega a partir do momento em que a encomenda for nacionalizada. Ou seja, após liberado pela Aduana, mesmo que tenha sido uma Pequena Encomenda Simples em sua origem (aquela sem possibilidade de rastreamento), seria possível contratar mediante pagamento extra pela entrega via Sedex ou PAC, por exemplo.

“Os Correios está atuando em duas frentes para diminuir a insatisfação dos brasileiros que fazem este tipo de compra: em primeiro lugar, criar a alternativa do upgrade de tipo de entrega, mesmo que simples, mas que ofereça um mínimo de informação ao usuário, e em segundo lugar, nos aproximar destes grandes sites internacionais para conseguirmos negociar melhores condições. Para 2018, estas são nossas prioridades”, informa Costa e Silva.

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