Os
Correios estão investindo R$280 milhões para aumentar seus pátios de
tratamentos e automatizar o serviço. De acordo com Costa e Silva, o plano é
triplicar a capacidade de tratamento automatizado para 2018. No entanto,
novamente, são encontradas algumas barreiras, como a falta de padronização das
etiquetas. “A maioria vem sem o CEP destinatário, por exemplo, e nossas
máquinas não conseguem ler, aí precisamos fazer a separação manualmente. Temos
participado de fóruns internacionais discutindo este assunto até de forma
bilateral com a China, para que essas encomendas comecem a chegar em um padrão
que possa ser lido pelas máquinas, otimizando o tempo”, explica.
Além disso, outro plano dos
Correios, que deve ser implementado nos próximos três meses é oferecer aos
consumidores a opção de mudar a modalidade de entrega a partir do momento em
que a encomenda for nacionalizada. Ou seja, após liberado pela Aduana, mesmo
que tenha sido uma Pequena Encomenda Simples em sua origem (aquela sem
possibilidade de rastreamento), seria possível contratar mediante pagamento
extra pela entrega via Sedex ou PAC, por exemplo.
“Os Correios está atuando em duas
frentes para diminuir a insatisfação dos brasileiros que fazem este tipo de
compra: em primeiro lugar, criar a alternativa do upgrade de tipo de entrega,
mesmo que simples, mas que ofereça um mínimo de informação ao usuário, e em
segundo lugar, nos aproximar destes grandes sites internacionais para
conseguirmos negociar melhores condições. Para 2018, estas são nossas
prioridades”, informa Costa e Silva.
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